IRON MAIDEN - FLIGHT 666

IRON MAIDEN - FLIGHT 666

IRON MAIDEN - FLIGHT 666

 

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“Se Rolling Stones e Bob Dylan são artistas importantes o bastante para terem um longa-metragem, o Iron Maiden também merecia isso”. Foi assim, na presença do vocalista Bruce Dickinson, que um dos diretores de “Flight 666 – O Filme”, Sam Dunn, apresentou seu documentário ao público, no Rio de Janeiro.

A pré-estreia mundial do documentário que mostra os bastidores da atual turnê do Iron Maiden, “Somewhere Back In Time”, aconteceu no Cine Odeon e teve a presença dos integrantes da banda, e do também diretor Scot McFadyen.

Sam Dunn justificou a escolha do Brasil para a premiére do filme por ser “o maior país do Iron Maiden em todo o mundo”. Por isso, os cerca de 500 ingressos destinados ao público se esgotaram em um único dia.

O filme mostra o início da turnê “Somewhere Back In Time”, descrita como a “mais ousada da carreira do Iron Maiden”. Para conseguir cumprir datas em países distantes, uma aeronave foi adaptada para transportar os músicos, toda a equipe de produção e a parafernália sonora e de cenário que o Iron Maiden usa para reviver os anos de ouro do grupo, na década de 80, além da equipe de filmagem.

O detalhe é que o Boeing 757 “Ed Force One”, customizado com o logo da banda, é guiado pelo vocalista do grupo, Bruce Dickinson, que é piloto profissional. Bruce, inclusive, aparece com uniforme de comandante de vôo, bem distinto do figurino de líder de uma das maiores bandas de heavy metal do mundo.

Diferente dos dois documentários assinados pela dupla de diretores –”Metal – Uma Jornada Pelo Mundo do Heavy Metal” (2005) e “Global Metal” (2008)–, dessa vez eles não narram as imagens nem fazem análises mais profundas. O filme mostra os músicos fora do palco e conta detalhes da turnê e de toda a carreira, alternando imagens dos shows e do público nas mais distantes cidades e continentes.

O trecho registrado no longa mostra o “vôo 666″ saindo de Londres até o show de Mumbai, na Índia, e se encerra em Toronto no Canadá, cidade natal dos diretores. Em cerca de 45 dias, a turnê percorreu 70 mil quilômetros, passou por cinco continentes, num total de 23 apresentações.

O Brasil aparece no filme com os shows que aconteceram há pouco mais de um ano em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. O destaque fica na apresentação na capital paulista, onde curiosamente um pastor de uma igreja protestante mostra o corpo todo tatuado com a mascote da banda, Eddie, e diz que batizou o filho com o mesmo nome do baixista Steve Harris.

Embora a banda não tenha se apresentado na capital fluminense no ano passado, há cenas do primeiro Rock In Rio, de 1985. Na ocasião, os músicos afirmam que aquele foi o “maior show que eles já tinham feito até então” e que foi ali que a América Latina conheceu o Iron Maiden, por meio de uma TV que fez a transmissão para todo o continente.

Parte do roteiro de “Flight 666″ é focado nos fãs, como os de Porto Rico, Índia e de países latino-americanos como Chile, onde o grupo foi proibido de entrar no passado pela ditadura de Pinochet.

O público que compareceu à sessão chegou a aplaudir a emoção de um fã que pegou a baqueta jogada pelo baterista Nico McBrian. A plateia também se manifestou quando Nico recebeu o “fogo sagrado” de um religioso no México e quando uma versão de “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, anunciou a chegada do “Ed Force One” ao Rio.

Já o trecho gravado na apresentação da Califórnia mostra uma série de celebridades do mundo do rock, incluindo o baterista Lars Ulrich, do Metallica –que foi prontamente vaiado pelo público–, Kerry King (Slayer), Tom Morello (Audioslave, Rage Against The Machine) e Dio (Black Sabbath, Heven & Hell), entre outros.

 

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